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Brasil é convidado para discutir criação do Estado da Palestina

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura



O Brasil foi convidado para presidir um dos grupos que debaterão na Organização das Nações Unidas (ONU) a criação do Estado da Palestina. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com a pasta, França e Arábia Saudita são os líderes da Conferência Internacional para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados. O evento, que acontece em junho deste ano, terá oito grupos de trabalho para discutir o assunto.

Os oito grupos de trabalho convocados pelas copresidências da Conferência como parte do processo preparatório, assim como a Conferência propriamente dita, são abertos a todos os Estados-membros e a representantes do sistema ONU, incluindo programas, fundos, agências especializadas e comissões regionais, além das instituições de Bretton Woods, disse o Itamaraty, em nota.

Todos os países que integram a ONU poderão participar das deliberações, se assim desejarem. Ainda não há confirmação de quais nações farão parte das discussões. Sabe-se, porém, que o Brasil presidirá com o Senegal um grupo de trabalho sobre respeito ao direito internacional.

Historicamente, o Brasil defende a criação do Estado da Palestina e a convivência pacífica com o Estado de Israel. Atualmente, os dois povos se encontram em guerra na Faixa de Gaza.

Atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já classificou, uma série de vezes, o conflito como “genocídio” do povo palestino e chegou a comparar as ações israelenses com as de Hitler, na Segunda Guerra Mundial. O líder nazista alemão dizimou 6 milhões de judeus. Como resultado das falas do petista, o governo de Benjamin Netanyahu o declarou persona non grata.

No último ano, o chefe do Executivo brasileiro disse que falta coragem por parte da ONU para criar o Estado da Palestina. O petista afirmou que o “mundo está desgovernado”, e “ninguém respeita ninguém”.

 A ONU, quando foi criada, tinha 51 países que eram sócios da ONU. Agora tem 193. Significa que mais de 140 não participaram quando ela foi criada. E a ONU, que quando foi criada, teve força para criar o Estado de Israel, não tem coragem de criar o Estado Palestino – assinalou.

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